A organização de um processo seletivo é uma atividade desafiadora, empolgante e inovadora. Em síntese, a abertura de uma vaga (s) quase sempre objetiva a busca por melhores desempenhos e resultados.
Encontrar o melhor candidato, no entanto, não é uma atividade que pode ser feita via “olhômetro” ou “achômetro”. Afinal, a seriedade do mercado demanda por etapas de recrutamento e seleção que transcendem os arcaicos exercícios de futurologia. Em outras palavras, não tem como supor que entre “fulano” e “ciclano”, o profissional ideal para o cargo é beltrano. Nesse sentido, uma série equilibrada de avaliações e testes torna-se providencial para que a empresa contrate o colaborador mais preparado.
Mas como elaborar um processo seletivo de forma eficiente? Aliás, você conhece a importância da escuta ativa nas etapas de seleção de profissionais?
Neste artigo, te contaremos um pouco sobre o leque de testes e avaliações que cabem em processos de seleção de profissionais. No fim das contas, você entenderá os motivos pelos quais a presença de profissionais qualificados é fundamental para as suas futuras próximas contratações.
Vamos lá?
Para entender o conceito, pense num diálogo entre duas pessoas. Nesse contexto, a escuta ativa acontece quando um indivíduo presta total atenção e se interessa pelo assunto de seu interlocutor. Para além da fala, essa forma de interação abrange as expressões e sinais corporais comuns durante as conversas.
Apesar do foco na fala do outro, a escuta ativa não significa silêncio total por parte do ouvinte. É preciso adotar uma postura que questione e demonstre interesse em escancarar o assunto proposto. É essencial, no entanto, ter cuidado para não atropelar o outro, bem como ter a liberdade para discordar quando entender que é necessário.
A escuta ativa é uma técnica de comunicação que envolve sentimentos, como compaixão e generosidade. Por isso, de acordo com os conceitos técnicos da psicologia, a escuta ativa e a empatia são conceitos diferentes, porém complementares. Ambos, inclusive, são primordiais para a busca de autoconhecimento e inteligência emocional.
Para desenvolver essa técnica de comunicação com eficiência, é preciso adotar alguns procedimentos. A seguir, você confere um panorama sobre cada um deles.
Para praticar a escuta ativa, é indispensável manter o foco e atenção na conversa. Dessa forma, quando for ter esse tipo de diálogo, não exerça conexão com o mundo exterior. Essa conversa deve demandar total concentração por parte do entrevistador, pois, só assim o candidato/entrevistado terá liberdade para se expressar.
Tenha a gentileza de demonstrar interesse pelo que a pessoa tem a dizer, ouvindo e fazendo contato visual. Com essa postura, você deixará o seu interlocutor à vontade para dialogar de forma mais clara e sincera.
Você sente algum desconforto quando alguém fica mexendo no celular durante as conversas informais? Essa fiscalização compulsiva das mensagens e das curtidas é, de fato, nociva para um diálogo, concorda? Dito isso, imagine os sentimentos de seu interlocutor caso você mantenha interações paralelas durante uma escuta ativa?
Não filtrar somente os termos e frases que soam como música aos seus ouvidos durante a escuta ativa. Quando adota essa postura seletiva, você abre as portas para fazer julgamentos que podem resultar em decisões equivocadas.
Nosso corpo fala, ainda que de forma imperceptível ou mesmo quando não temos a intenção de demonstrar. Nesse sentido, a linguagem corporal é um tipo de comunicação não verbal que tende a refletir no interesse da pessoa com quem você está conversando. Por isso, é importante o cuidado de não cometer gestos como “cruzar os braços”, que transmite a mensagem de rejeição ao que está sendo dito. Dessa forma, é prudente observar as expressões faciais e gestos do candidato.
Perguntas abertas são aquelas que requerem uma resposta completa, usando os próprios conhecimentos e sentimentos. São de natureza objetiva, isto é, não induzem a pessoa que responde e resultam respostas bem abrangentes. Para fazer um questionamento durante uma escuta ativa, no entanto, deve-se esperar que a outra pessoa conclua sua argumentação.
A empatia começa no respeito às diferenças. Por isso, quando se trata de escuta ativa, a opinião pessoal deve ser deixada em stand by. Afinal, o pensamento é livre e cada indivíduo pode pensar sem ter suas convicções sequestradas. Logo, enquanto alguém estiver falando o seu ponto de vista, não interrompa, tampouco desdenhe se você discordar.
A escuta ativa durante processos de seleção ou de recrutamento é um procedimento salutar, pois é uma maneira mais eficiente para conhecer mais detalhes sobre o candidato à vaga. Afinal, essa técnica de comunicação envolve uma minuciosa atenção que ajuda a entender as entrelinhas de um diálogo. Dessa forma, o diálogo acaba proporcionando parâmetros para avaliar o perfil do entrevistado em relação à cultura organizacional da empresa.
Com uma análise mais fria, é possível perceber duas situações sobre essa técnica de comunicação:
Partindo do pressuposto de que a lógica da “tentativa e erro” não é recomendada nos recrutamentos e seleções, a escuta ativa só faz endossar a necessidade de contar com profissionais capacitados para conduzir os processos. E será que só esse tipo de entrevista é suficiente para preencher uma vaga? De forma alguma! Por isso, continue por aqui e saiba mais sobre alguns testes que podem ser o fiel da balança na hora de avaliar um candidato.
O teste psicológico é uma avaliação conduzida para identificar tendências de personalidade e de comportamento nos indivíduos. Sua realização durante um processo seletivo ajuda a identificar se a pessoa tem condições de assumir o cargo ou exercer determinada tarefa da vaga.
É comum o teste psicológico ser realizado na mesma etapa das entrevistas e dinâmicas. Afinal, seus resultados complementam essa fase do recrutamento, justamente por revelar aspectos despercebidos pelos recrutadores.
Diante de tamanha seriedade, essa atividade deve ser conduzida por psicólogos e essa condição é imutável. O investimento vale a pena porque abre possibilidade para contratações mais acertadas. No fim das contas, a ajuda profissional adequada ajuda a escolher pessoas que mais reúnam as características exigidas e se encaixam no fit cultural da empresa. Consequentemente, os índices de turnover tendem a diminuir.
Após analisar tantas modalidades de testes psicológicos, a pergunta óbvia é: quais deles devem ser aplicados no processo seletivo?
A resposta imediata para este questionamento tão plausível só pode ser uma: “cada caso é caso”. Afinal, antes de tudo, é necessário entender quais são as dores e demandas da vaga em aberto. O passo seguinte é traçar o perfil do candidato buscado para o posto.
Por isso, a presença de um profissional preparado para lidar com assuntos comportamentais e de saúde mental é necessária para nortear quais aspectos devem ser avaliados para iniciar as buscas pelo futuro colaborador.
É um investimento que se justifica por vários motivos, incluindo melhoria nas chances de contratar a pessoa colaboradora ideal para o time. Afinal, a escuta ativa será feita de forma mais assertiva, bem como os testes psicológicos serão aplicados com a devida seriedade. Consequentemente, serão potencializadas a quantidade de informações sobre os perfis acerca dos candidatos. Por fim, a ajuda profissional num processo seletivo ajuda a empresa a evitar gastos com longas e cansativas etapas seletivas.
Se você chegou até aqui, certamente recebeu doses de informações que te ajudarão a repensar suas estratégias antes de “startar” sua próxima ida ao mercado de talentos. Engajar e conectar-se com os funcionários é uma tarefa diária e um controle de ponto moderno por ajudar nessa tarefa. No mais, desejamos sucessos em suas escolhas, bem como processos seletivos mais curtos, menos onerosos e com maiores possibilidade de eficiência.
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